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Confira as atrações da semana 23/10 a 27/10.
21/10/2023 09:32 em Atrações
ATRAÇÕES DA SEMANA

 Exercícios físicos

FATOR DE RISCO - Segunda as 06h30min

Tema: Exercícios Físicos

Atletas de alto desempenho sofrem muitas cobranças de desempenho e essas cobranças podem gerar lesões pela necessidade de apresentar resultados o quanto antes, inclusive porque a vida como desportista desse nível, em geral, dura poucos anos. O programa conversa com o fisiologista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Manoel Coutinho.

Apresentação – Humberto Martins

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Abraço

CONVERSA DE ELEVADOR - Terça as 06h30min

Tema: Abraço

Poucos gestos são tão próximos como um abraço e nele é possível sentir como a pessoa que é abraçada está se sentindo. Alguns são tão especiais que ficam guardados na memória pelo resto da vida.

Apresentação – Humberto Martins, com Marta Vieira

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Papo de Futuro

PAPO DE FUTURO - Terça as 06h45min

Tema: O Tik Tok e a mimetização da vida

Imersa em mais uma polêmica, a rede social Tik Tok chama a atenção do mundo com uma nova mania entre os seus usuários: são os vídeos curtos que monetizam a imitação de personagens de vídeo games, numa transmissão em que o menos importa é o conteúdo.

Entre a liberdade de expressão, e o questionamento de conteúdo que viraliza e que é prejudicial a crianças e adolescentes, a gente discute como proteger os vulneráveis contra a exploração comercial da internet.

Em outras palavras, vale qualquer tipo de conteúdo na internet? Um tipo de conteúdo, as Lives NPC, virou moda e levantou questionamentos sobre o excesso de consumismo online.

Quem assiste ao conteúdo, pode pagar para comprar “presentes” para o influenciador, que são usados nas reações. Primeiro, é preciso comprar o que o TikTok chama de “Moedas”, que só podem ser utilizadas dentro da plataforma. É com essas moedas que os espectadores enviam os “presentes”.

Segundo matéria do Jornal O Globo (1), ao acessar o ambiente de compra de moedas, é possível escolher por pacotes. O mais barato, com 12, sai por R$ 0,90. O mais caro, com 39.645 moedas, custa R$ 2,9 mil. O “dinheiro virtual” é adicionado ao saldo do usuário.

Nos games, a sigla NPC remete ao termo “Personagem Não Jogável” (2). Geralmente, esse elemento está ali apenas como figurante de uma história ou para interações muito limitadas. Essa onda, que começou em meados de julho no TikTok, tem se espalhado e preocupa especialistas, com vídeos chegando a ter mais de 100 milhões de visualizações.

Autora do livro “De blogueira a influenciadora”, a jornalista e pesquisadora Issaaf Karhawi alerta para o risco da onipresença das redes sociais, em que não há mais uma separação entre o on-line e o off-line (3).

O que isso quer dizer? Isso representa que somos movidos pela sociedade da atenção, em que uma exposição exagerada da privacidade e da vida privada induz à produção de conteúdos sem limites, muitos sem qualquer mensagem, em que o foco é, única e exclusivamente, fazer algo bizarro ou diferente. Esse comportamento é motivado, segundo a pesquisadora Issaaf Karhawi, pela cultura de “valorização do número de seguidores, visualização e engajamento que os influenciadores digitais conseguem obter”, diz a autora em reportagem da Escola de Comunicação e Artes da USP.

Quando o humano vira um personagem robotizado, repetindo as mesmas frases, e isso vira uma febre na internet, há várias mensagens incluídas aí (4). Quais são elas?

  1. O conteúdo performático reforça a posição de “auto-exploração”, que eleva os níveis de medo, pressão e angústia.
  2. A autoexploração é um sintoma do hiperconsumo, e uma sociedade que sacrifica o sono, o descanso e a saúde e o lazer para viver no hiperconsumo.
  3. O inconsciente que alimenta o ideal contemporâneo do desempenho, da perfeição, do empreendedorismo e do sucesso pregado pelo discurso neoliberal das big techs.
  4. E, sobretudo, o que Byung-Chul Han, o filósofo sul-coreano autor do best-seller “A Sociedade do Cansaço” chamou de atravessamentos emocionais, a exemplo do adoecimento neural provocado pelo exagero da positividade.

Eu conversei com a Amanda Batista, administradora e consteladora familiar.

O trabalho da Amanda é, em terapia, ajudar as pessoas a compreender e ressignificar muito da sua história, dos seus traumas e das suas dores, especialmente na relação com os pais.

O que a técnica da constelação familiar (5) ou qualquer outra terapia de auto-conhecimento tem a ver com a internet é a capacidade de se conectar com a vida, não a vida do faz de conta e do bizarro, mas a vida  em sua profundidade e verdade humana.

 “As redes sociais tem proporcionado uma grande distração, de tudo para nós, de quem nós somos, do que nós passamos, dos nossos traumas, das novas vidas. Nós perdemos muito tempo na frente das telas nos distraindo, buscando conteúdos engraçados e eróticos. E a constelação familiar vem desse convite para que você possa se conectar com quem você é, a sua essência, a sua ancestralidade, buscar o aumento conhecimento, não apenas ser mais um na sociedade, não apenas ser mais um escravo diante das telas. Faça diferente e conheça as suas origens.”

Chama a atenção a discussão sobre conteúdos bizarros e a erotização desses vídeos, que é algo muitas vezes presente, ainda que de forma implícita? O que as plataformas podem fazer? E o que a família pode fazer para acompanhar essa superexposição de pessoas tão jovens e, às vezes, tão inocentes quanto ao impacto real de criar “personagens” ou colocar a sua vida, minuto a minuto, na internet.

Não há nada de mal na distração, na diversão, no entretenimento. Mas a vida não pode ser só isso, 100% isso.

As ferramentas para uma vida saudável vão muito além de uma vida 100% virtual, como: estabelecer horários de descanso, não exceder horas de trabalho, praticar atividade física, delimitar o tempo de lazer fora da internet e, também, buscar o autoconhecimento, conforme orienta Amanda Batista.

“Quando nós estamos em busca do autoconhecimento, do reconhecimento da nossa verdadeira essência, nós conseguimos reestabelecer conteúdos, conversas e diálogos mais atraentes, mais profundos, que levam para a evolução do ser humano, ao invés de ficar assistindo videozinho ou essa polarização da internet e das redes sociais. Então a constelação vem muito do amadurecimento das pessoas e das relações.”

As plataformas digitais podem e devem controlar este conteúdo que surfa exclusivamente na lógica da internet do que viraliza e do que não viraliza. E isso faz parte de um dever de cuidado, porque são crianças que estão em jogo, é uma sociedade, um país e uma Nação que está impactada por uma internet que não tem freios, valores, princípios éticos nem medidas que protejam as crianças e adolescentes de se humilharem ou se exporem ao ridículo em troca de dinheiro.

Esse é o papel do Estado como governo e da regulação das mídias digitais, e cada dia as plataformas nos mostram que, sozinhas, não vai rolar uma mudança do lixo ao luxo. Ou seja, a internet precisa de mais luxo, como conteúdo com diversidade, direito à informação, respeito à privacidade e valorização da vida e da dignidade humana.

 Você ainda pode enviar a sua sugestão de tema, crítica ou sugestão para o Whatsapp da Rádio Câmara (61) 99978-9080 ou para o email papodefuturo@camara.leg.br.

(1) https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2023/09/20/lives-npc-entenda-a-tendencia-viral-do-tiktok-que-tem-feito-influenciadores-faturarem.ghtml

(2) https://forbes.com.br/forbes-tech/2023/09/o-que-e-npc-a-nova-lucrativa-e-perigosa-febre-do-tiktok/

(3) https://www.eca.usp.br/en/node/2356

(4) https://www.scge.pe.gov.br/wp-content/uploads/2023/01/Atravessamentos-emocionais-da-sociedade-do-cansaco.pdf

Comentário – Beth Veloso
Apresentação – Marcio Achilles Sardi

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15 Minutos de Cidadania

15 MINUTOS DE CIDADANIA - Quarta as 06h30min 

Tema: Direitos de pessoas com doenças graves

Receber um diagnóstico de doença grave não é fácil. Além do impacto emocional, a doença impõe também um peso financeiro para a família. Por isso, uma série de leis garante condições especiais para pessoas com doenças graves. Conheça algumas delas nesta edição do 15 minutos de Cidadania.

Entrevistas nesta edição: deputada Cristiane Lopes (União-RO); presidente da Comissão Especial de Direito da Saúde da OAB Nacional, Ana Cláudia Bandeira; Gustavo de Tarso, do Ministério da Previdência Social; Maria Cecilia Oliveira, presidente da Associação de familiares, amigos e portadores de doenças graves; Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Pediatria e a pesquisadora Vanessa Romanelli.

Produção – Cristiane Baker e Lucélia Cristina

Reportagem e texto – Verônica Lima

Trabalhos técnicos – Nilton Gomes e Marinho Magalhães

Apresentação – Verônica Lima e Marcio Achilles Sardi

Edição – Marcio Achilles Sardi

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Dandara Ferreira e Gal Costa, "a voz da resistência"

TRILHA DAS ARTES - Quinta as 06h30min 

Tema: Dandara Ferreira e Gal Costa, "a voz da resistência"

A diretora Dandara Ferreira acaba de lançar o seu primeiro longa-metragem Meu nome é Gal, que conta com a codireção e roteiro de Lô Politi. O filme narra a trajetória da  jovem Maria da Graça Costa Penna Burgos, baiana que viaja para o Rio de Janeiro aos 20 anos de idade e, rebatizada de Gal Costa, se torna figura chave da Tropicália.

andara é formada em cinema pela FAAP e mestre em comunicação pela UnB. Antes do filme, ela dirigiu a série O nome dela é Gal, que foi exibida na HBO, e fez curtas-metragens, filmes publicitários e videoclipes de artistas como  Fagner e Ricky Martin e Vanessa da Mata. No filme Meu nome é Gal, Dandara também é atriz e interpreta Maria Bethânia.

A conversa é embalada por sucessos de Gal Costa (Bahia, minha preta); Maria Bethânia (Ya Ya Massemba); João Donato (Emoriô) e Gilberto Gil (Andar com fé).

Produção, Reportagem e Apresentação: André Amahro

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Outubro Rosa

Mulheres de Palavra - Sexta as 06h30min

Tema: Outubro Rosa

O Outubro Rosa existe desde 1990 para informar as mulheres sobre a prevenção do câncer de mama. É um formato tão bem sucedido que inspirou muitas outras campanhas. A informação é fundamental para o diagnóstico precoce de muitas condições de saúde, esclarece mitos e diminui o medo que pode estar associado a preconceitos. Por isso, a menopausa também é tema desta edição. Ao entender essa fase da vida, a mulher tem mais condições de buscar saúde no dia a dia.

ntrevistas nesta edição: Thalita Rassi, médica ginecologista e obstetra; Débora Siqueira, representante do Ministério da Saúde; Ana Priscila Soggia, endocrinologista especializada em climatério; Adriana Ferreira, fundadora da Associação Menopausa Feliz, e as deputadas Maria Rosas (Republicanos-SP) e Lêda Borges (PSDB-GO).

Produção: Cristiane Baker e Lucélia Cristina

Trabalhos Técnicos: Milton Santos

Reportagem: Karla Alessandra e Márcio Achilles Sardi

Edição: Vera Morgado

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