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Compra de Janja em loja de luxo não foi feita com cartão corporativo
22/04/2023 20:59 em Notícias Internacionais

A assessoria da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, afirmou que a compra realizada por ela em uma loja de luxo em Lisboa (Portugal) não foi realizada com uso do cartão corporativo.

Ela esteve na butique de roupas masculinas Ermenegildo Zegna e deixou o estabelecimento com uma sacola na mão. Segundo a equipe da primeira-dama, houve “um imprevisto”e Janja saiu para comprar uma gravata para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A assessoria dela ressalta que “a loja em questão era a mais próxima e de fácil acesso”. A escolha do estabelecimento se deu por conta da proximidade do hotel em que a comitiva brasileira está hospedada.

Parlamentares da oposição foram às redes para criticar a primeira-dama, a quem chamaram de hipócrita. “Enquanto [Fernando] Haddad quer criar “Digital Tax” – imposto – pro mais pobre, Janja faz suas compras em lojas de luxo na Europa. E ainda tem quem diga que Lula é o pai dos pobres”, escreveu o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) no Twitter.

Carla Zambelli (PL-SP) incluiu uma tarja com os dizeres “mães dos pobres” no vídeo e escreveu em tuíte: “De novo? Essa mulher é uma VERGONHA nacional! Ou seria internacional?”.

O Movimento Brasil Livre (MBL) questionou quem estaria pagando o luxo da primeira-dama: “enquanto ela defende mais imposto pra sua blusinha da Shein, ela vai a lojas de luxo em Lisboa onde uma camiseta simples custa mais de R$ 2 mil e um moletom chega a R$ 5 mil”, escreveram em publicação.

O vídeo de Janja na loja causou alvoroço nas redes sociais. O estabelecimento é localizado na Avenida Liberdade, a área de compras mais cara da capital portuguesa. Os preços da grife assustam: uma camisa comprida custa 1,1 mil euros (R$ 6,1 mil) e uma de malha, 995 euros (R$ 5,5 mil). Um par de óculos, por sua vez, sai por 240 euros (R$ 1,32 mil).

Janja formou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e se especializou em História.

Com MBA em gestão social e sustentabilidade, ela atuou como coordenadora de programas voltados ao desenvolvimento sustentável na hidrelétrica de Itaipu, onde ingressou em 2005.

A socióloga também passou pela Eletrobras entre 2012 e 2016. Na estatal, foi assessora de comunicação e relações institucionais. Ela voltou a Itaipu em 2016 e se desligou definitivamente da hidrelétrica em 2020.

Link da Noticia https://www.osul.com.br/compra-de-janja-em-loja-de-luxo-nao-foi-feita-com-cartao-corporativo/#:~:text=A%20assessoria%20da,hidrel%C3%A9trica%20em%202020.

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