Salão Verde mostra a “rede do bem” e os mutirões diante de secas e inundações extremas. A sucessão de incêndios florestais na atual seca histórica despertou uma legião de voluntários, que arregaça as mangas para apagar o fogo, socorrer animais e desobstruir vias. À espera da estação chuvosa, outra frente já cultiva mudas e planeja mutirões de plantio para restaurar a vegetação nativa e ajudar a natureza na longa missão que terá pela frente a fim de recuperar a rica biodiversidade perdida. O ICMBio, responsável pela gestão das unidades de conservação federais, mantém programas de voluntariado e registra grande número de interessados nesses tempos de mudanças climáticas. Segundo o IBGE, o Brasil tem cerca de 7 milhões de pessoas que, em algum momento, doaram parte do tempo para ajudar alguém ou alguma causa, entre elas, meio ambiente, proteção animal e mudanças climáticas. Os voluntários também se organizam para pressionar o Congresso por legislação de preservação ambiental e de punição mais rigorosa para crimes contra a natureza. Foto: Parna da Serra do Cipó-MG – Pedro David/ICMBio
Pontos de vista nesta edição: Fábio Miranda, chefe da Floresta Nacional de Brasília (Flona) e da APA da Bacia do Rio Descoberto; Paulo César da Silva, presidente do Instituto Regenerativo Tempo de Plantar; deputado Nilto Tatto (PT-SP), coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista; Johari Silva, voluntário da Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e Pela Vida; Maria Lustosa, Andrea Santos, Manuel Oliveira, Carlos Rodrigues, André Campos, Andréa Vanin, Manoel Raimundo, Manoel Santos, Letícia Martins, Laís Ohara e Lucas Lopes, voluntários do ICMBio.
Produção – Lucélia Cristina e Cristiane Baker
Edição e apresentação – José Carlos Oliveira