Samba da Minha Terra reverencia a vida e a obra de Dona Dalva Damiana de Freitas, que chega aos 97 anos (em 27/09) cheia de lucidez e planos para o futuro. Cantando e compondo desde menina, essa ex-operária de fábrica de charutos foi fundamental no reconhecimento do samba de roda do Recôncavo Baiano como patrimônio cultural do Brasil (IPHAN) e da humanidade (Unesco). Também recebeu o título de “doutora honoris causa” por difundir a tradição oral e ancestral para as novas gerações. Depois de criar o Samba de Roda de Suerdieck (1958) e o Samba de Roda Mirim Flor do Dia (1980), o sonho agora é um espaço definitivo para a Casa do Samba de Roda de Dona Dalva, a fim de abrigar todo seu rico acervo. Fomos à terra dela – Cachoeira, no Recôncavo Baiano – para vivenciar o samba de roda pulsando forte e revigorado. O quadro “papo de samba” traz a emocionada participação de Dona Dalva em recente festa tradicional de Cachoeira e uma entrevista com a sambadeira Any Manoela Freitas, neta de Dona Dalva e gestora da Casa de Samba. Foto: Luiz Santos/IPHAN
MÚSICAS
(misto de domínio público, criações de Dona Dalva e de autores variados)
Embarca, com Dona Dalva Damiana de Freitas
Meu sabiá, com Samba de Roda de Dona Dalva
O pandeiro e a viola, Passarinho, Viola de Adão e Seu olhar, com Samba de Roda de Dona Dalva
Na ladeira e Canto do sabiá, com Samba de Roda de Dona Dalva
Bravo moço, com Dona Dalva Damiana de Freitas
Maria Teresa, com Dona Dalva Damiana de Freitas
Beira-mar, com Samba de Roda de Dona Dalva
São João da beira d’água, com Samba de Roda de Dona Dalva
A Bahia não se divide, com Samba de Roda de Dona Dalva
A feira da Bahia, com Samba de Roda de Dona Dalva
São Cosme e Dona da casa, com Teresa Cristina
Massapê e Beira-mar, com Clécia Queiroz
Sabiá cantou e Sambas de roda da Bahia, com Filhos de Dona Maria
Benção, mãe, com Julinho de Cachoeira
Graças a Deus, a coisa melhorou, com Dona Dalva Damiana de Freitas
Ciúme, com Samba de Roda de Dona Dalva
Jiló, com Samba de Roda de Dona Dalva
Eu vou sambar na Bahia e Papai e mamãe, com Dona Ana Olga de Freiras
Minha Oyá, com Samba de Roda de Dona Dalva
Me deixa vadear, com Dona Dalva Damiana de Freitas
Dona Dalva, sambadeira imortal, cordel de Jonas Samaúma
Sonoplastia – Indalécio Wanderley
Apresentação e pesquisa – José Carlos Oliveira
