A poluição do ar é o principal risco ambiental à saúde humana e causa cerca de 7 milhões de mortes por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde. Salão Verde destaca inovações para superar a baixa cobertura no monitoramento da qualidade do ar no Brasil, escancarada com a fumaça e a poeira da atual seca histórica e onda de queimadas. A gerente de projetos do Instituto Ar, Camila Acosta Camargo, descreve os equipamentos compactos domiciliares, já comuns na Europa e nos Estados Unidos, que podem se somar às estações de referência dos órgãos ambientais na medição da poluição atmosférica. A Coalizão Respira Amazônia busca a instalação desses equipamentos na Região Norte, a mais desprovida de monitoramento oficial. No mesmo dia de setembro em que São Paulo ganhou destaque internacional como metrópole de pior qualidade do ar no mundo, havia várias cidades amazônicas em situação ainda mais crítica, mas sem a mesma repercussão. Desde maio, o Brasil conta com a Lei de Qualidade do Ar (14.850/24), que prevê um Plano para Episódios Críticos, com orientações para a população e possíveis medidas de suspensão de aulas e restrições à circulação de veículos. O programa também trata da plataforma VigiAR, que monitora os impactos na saúde provocados pela concentração de gases e partículas na atmosfera. Foto: fumaça em ciclovia de Brasília, em setembro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Produção – Lucélia Cristina e Cristiane Baker
Edição e apresentação – José Carlos Oliveira