Stan Getz foi apresentado à música brasileira pelo guitarrista Charlie Byrd. Byrd tinha vindo tocar no Brasil, em 1961, em missão cultural do programa Aliança Para o Progresso.
Aqui, o violonista americano conheceu a bossa nova e tocou com músicos brasileiros, no Beco das Garrafas. Charlie Byrd voltou para os Estados Unidos levando os discos de João Gilberto e Tom Jobim, que apresentou a Stan Getz. O saxofonista adorou o ritmo da bossa nova e propôs ao guitarrista que gravassem um álbum com esse novo repertório.
O disco foi Jazz Samba, editado pelo selo Verve, em 1962. O álbum vendeu um milhão de cópias, um sucesso surpreendente até para os próprios músicos.
Stan Getz gostou das possibilidades sonoras proporcionadas pela formação violão e sax. No ano seguinte, convidou Laurindo Almeida para gravar com ele, um novo álbum, com músicas brasileiras.
Nesse mesmo ano de 1963, Stan Getz convidou outro violonista brasileiro para uma nova sessão de gravações, na Verve Music, sob a produção de seu amigo Creed Taylor. O convidado foi Luiz Bonfá, e eles gravaram o álbum Jazz Samba Encore, que tem ainda a participação super-especial de Antonio Carlos Jobim, no violão e piano.
Mas o grande acerto de Stan Getz foi o convite ao próprio João Gilberto, para a gravação da obra-prima Getz / Gilberto, editado pelo selo Verve, em 1964. O disco ganhou o premio Grammy de melhor álbum do ano e foi mais vendido na história do jazz.
Seleção:
1 – Samba da Sarah
2 – Mania de Maria
3 – Bim Bom
4 – O Morro não tem vez
5 – Samba de Orfeu
6 – Insensatez
7 – Só danço o samba
8 – Eu vim da Bahia
9 – Um abraço no Getz
10 – Um abraço no Bonfá
11 – Doralice
12 – Canção do Sal