Salão Verde mostra avanços no monitoramento da “maré vermelha”, a proliferação excessiva de algas que pode provocar riscos à saúde humana e contaminação de peixes e frutos do mar. O fenômeno é cada vez mais frequente no litoral brasileiro diante das mudanças climáticas. Conheça detalhes do sensoriamento remoto via satélite usado, pela primeira vez, para monitorar a maré vermelha registrada em janeiro, no litoral norte de São Paulo. O trabalho envolveu cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (CEBIMar/USP) e de um laboratório da Universidade Estadual do Mississippi (EUA). O monitoramento é fundamental para garantir a saúde da população, a segurança das comunidades costeiras, além de preservar os ecossistemas marinhos e orientar as ações do poder público. O quadro “EcoLógicas” deixa claro que as algas não são vilãs nessa história: elas têm papel essencial na base da cadeia alimentar, no equilíbrio ecológico e na regulação climática. Foto: alerta da Prefeitura de Ubatuba-SP, em 2022
Pontos de vista nesta edição: Cláudio Barbosa, doutor em sensoriamento remoto (INPE); e André Pardal, biólogo marinho (CEBIMar/USP).
Trechos de músicas: “Maré vermelha”, com Banda Balanço Bruxólico; e “Ói” (Alberto Salgado), com Alberto Salgado e Banda Nó no Miolo.
Produção – Lucélia Cristina e Cristiane Baker
Edição e apresentação – José Carlos Oliveira